A biodiversidade está a diminuir e as alterações climáticas são as grandes responsáveis


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17 de junho – Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação

A desertificação e a seca agravam a escassez de recursos básicos para a sobrevivência da vida dos seres vivos

A seca, as alterações climáticas, a erosão da biodiversidade, a degradação dos solos, as práticas agrícolas intensivas e a má gestão da água, entre outros, afetaram negativamente os solos, em grande parte devido atividade humana, o que provocou a atual crise mundial de desertificação.

Esta crise acarreta consequências dramáticas para o património ambiental comum e representa uma ameaça significativa para a paz mundial e para o desenvolvimento sustentável.

Os solos são a base da produção de alimentos e de muitos serviços essenciais dos ecossistemas e a sua degradação tem graves consequências para a vida no planeta, bem como os incêndios florestais causados pela seca severa.

No Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação a APIFVET pretende consciencializar a população de que “a desertificação e a seca agravam a escassez de água e de alimentos, um recurso básico para a sobrevivência da vida humana e dos seres vivos. Precisamos promover a conscientização pública sobre a desertificação e a seca, para que as pessoas saibam que podem ser combatidas de forma eficaz, que as soluções são possíveis e que as principais ferramentas para esse objetivo estão no fortalecimento da participação e cooperação da comunidade em todos os níveis”, afirma Mário Hilário, Presidente da APIFVET.

A seca, com foco em ações precoces para evitar resultados desastrosos, é o tema deste dia em 2022, definido pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD).

A seca não é apenas a ausência de chuva, muitas vezes é alimentada pela degradação da terra e pelas alterações climáticas. Através deste tema a UNCCD acredita que a população mundial em conjunto poderá conseguir superar os efeitos devastadores sobre as pessoas e a natureza em todo o mundo.