APIFVET apostada em contribuir para a melhoria da saúde animal em Portugal


Ser uma voz autónoma e interventiva em todas as áreas relativas ao medicamento veterinário, defender uma regulamentação própria para o setor e contribuir para a sensibilização das boas práticas do mercado são os objetivos da APIFVET – Associação da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários –, que se apresentou no dia 19 de junho aos seus principais stakeholders.

Composta atualmente por 15 empresas, o que corresponde a 85% do mercado e está em linha com os objetivos definidos (cobrir 90% do mercado), a nova associação lança assim mãos à obra, sendo que, para além da apresentação aos stakeholders, desde a sua criação em março já reuniu com a Tutela do setor e com a Ordem dos Médicos Veterinários, para além de participação no Protocolo de Redução de Uso de Antibióticos celebrado entre a DGAV e os Parceiros mais relevantes do setor da saúde animal.

Para Jorge Moreira da Silva, Presidente da APIFVET, “a criação desta Associação tem como objetivos fundamentais ser uma voz autónoma e independente  na indústria farmacêutica veterinária nacional, ter um diálogo permanente com as autoridades nacionais e parceiros com vista a uma maior colaboração para enfrentar os novos desafios que vão chegar, criação de estatísticas próprias para haver um padrão no mercado, a formação dos colaboradores das empresas e finalmente a criação de um conselho deontológico próprio e independente.”

Neste evento, foi ainda anunciado que, a partir de 2019, a APIFVET será também membro da Associação Europeia “Animal Health Europe”, o  que nas palavras de Jorge Moreira da Silva constitui “um reconhecimento por parte das  suas congéneres europeias como a única entidade que representa a indústria farmacêutica veterinária”.

A apresentação da APIFVET aos principais stakeholders contou com a presença de várias entidades ligadas ao setor da saúde animal e com as apresentações do Diretor-Geral de Alimentação e Veterinária, Fernando Bernardo, que falou sobre as “Estratégias de redução das antibiorresistências”, e do jurista Armando Ferreira, que abordou o tema “Gestão de risco concorrencial do acesso à Informação”.